quinta-feira, 17 de maio de 2012

Realizado na quinta feira pela manhã dia 17/05/2012, a III OFICINA TEMÁTICA “O solo: terra, pátria e pão”, na Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus no município de Grossos/RN



 

Realizado na quinta feira pela manhã dia 17/05/2012, a oficina com a temática “Ecologia do solo: Da absorção da matéria inorgânica ao processo fotossintético”, na Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus no município de Grossos/RN. Teve seu início e meio e fim com os  alunos bolsistas (Erivaldo Laurindo Gomes e Adelita Alves de Souza, alunos do 8º período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFERSA) do programa institucional de bolsas de iniciação à docência – PIBID, que trabalhou o tema de forma teórica e prática. O mesmo não pode deixar de perceber as dificuldades que os alunos tinham em perceber todo o momento e a atividade proposta. O momento inicial se deu com a introdução de algumas perguntas simples e objetivas, tais como: Como os vegetais extraem a água e sais minerais? Qual a importância dos vasos condutores e para que servem? Como podemos perceber a presença da fotossintese?
Os estagiários do PIBID observam que esses questionamentos feitos a alunos do 6º ao 9º ano, não foram respondidos com clareza e exatidão por parte da clientela, constatando-se assim dificuldades que permeiam a rotina escolar do referido Estabelecimento de Ensino; Observaram ainda que vai desde a falta de atenção e incompreensão de conceitos bem elementares, o que resultou num desempenho aquém do desejado. Lembra que esta percepção se deu por meio de avaliação dos conteúdos aplicados na Oficina, sugerindo uma abordagem menos tradicionalista dos conteúdos e que alie teoria prática que permitam um melhor rendimento. É necessário que cesse a "decoreba" para as e também a avaliação como admissão subseqüente de séries. É relacionar os conteúdos aprendidos em sala com o cotidiano.
 O objetivo dessa Oficina é pensar e refletir sobre a importância das raízes para os vegetais e de que forma estão relacionados com o processo fotossintético; enfatizar as técnicas simples de manuseio de materiais de baixo custo; de conhecer; de classificar e de compreender os mecanismos que estão presente na vida dos vegetais; testar e avaliar os níveis de condução de seiva bruta e elaborada; utilizar os vegetais em meio catalizador e aplicar essas técnicas a uma possível arborização e implantação de horta na própria escola. 
A metodologia utilizada na oficina foi à análise dos conhecimentos prévios, por meios de um exercício de perguntas e respostas aplicadas em sala de aula Em seguida foi exposta a apresentação por meios de slide, no sentido de ilustrar a aula com imagens e vídeos de curta duração. No segundo momento, foram apresentados os materiais de baixo custo utilizados na aula prática, no mesmo momento foi entregue a apostila explicando passo a passo o experimento a ser realizado. Dividimos em equipes de cinco pessoas e a partir daí, os materiais foram repassados para os alunos, aplicando a prática da condução de seiva, em seguida um passeio no entorno da escola para visualizar a presença de diversos vegetais, e nesse meio tempo aplicar a pratica da transpiração das folhas e o processo de fotossíntese nos vegetais com o uso de bicarbonato de sódio.

MATERIAIS
·         Cinco copos descartáveis transparente;
·        Corante (Anilina);
·         Tesouras sem ponta;
·         Barbante;
·         Um litro de água;
·         papel Toalha;
·         Bicarbonato de sódio;
·         Ramos de (Elodea canadensis) é uma planta aquática;
·         Sacos plásticos transparentes;
·         Copos descartáveis transparentes;

PROCEDIMENTO REALIZADO

1.                  Os alunos observaram o experimento realizado em sala (Condução de seiva), com o uso do papel toalha, uma parte desse papel de 30cm², foi contorcida até ganhar um aspecto de tronco, e com o uso de dois copos descartáveis, sendo que um com corante e ou outro sem. Com o papel contorcido, foi adicionado em meio aquoso e em seguida pedimos para que os alunos observassem os mecanismos. A partir dos mesmos, surgiu uma série de questionamento, vale ressaltar que o experimento foi só uma simulação de condução.
2.                  Os alunos foram levados para dar um passeio em volta da escola, para perceber as diversas arvores existentes no entorno da escola, em meio tempo foram distribuídos para os alunos sacos plásticos transparentes juntamente com um pedaço de barbante. Neste sentido, metade os alunos cobriram a folha com o saco plástico em ambiente sem iluminação solar, e um outro grupo realizaram o mesmo procedimento só que em espaço iluminado pelo sol, contando-se cinco minutos foi possível ver os resultados, nas quais surgiram uma serie de questionamentos.
3.                  Para o fim dessas atividades, aproveitamos o momento de discussões, e colocamos a Elodea canadensis. (vegetal aquático), em um frasco transparente com uma solução a 5% de bicarbonato de sódio, e assim foram observados os mecanismos de fotossíntese. Logo em seguida os alunos foram conduzidos até a sala para resolver um questionário, que por sua vez, tratava-se dos experimentos realizados dentro e fora do espaço escolar. Quanto aos resultados, foram satisfatórios, superando as expectativas previstas pelos gestores desse programa, que por meio dessas atividades os alunos foram capazes de perceber quanto à função do monitor e suas expectativas em cada disciplina, que é importante nas atitudes e ações que definirão como poderá o monitor contribuir como facilitador do conhecimento para os estudantes. As visitas técnicas que ocorrem durante uma disciplina são fundamentais para visualização das teorias na prática e promover o espírito reflexivo nos estudantes, ao confrontar teorias e suas utilidades no contexto do cotidiano em diferentes cenários reais.
4.                  As visitas técnicas podem ser encaradas como trabalho de campo porque exercitam nos estudantes a capacidade de trabalhar com os conhecimentos prévios que possuem, associando de forma crítica e interdisciplinar o que acontece na prática com os elementos adquiridos na teoria.


Prof°.  Erivaldo L. Gomes


ANEXO 











 

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