terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Aula Prática na UFERSA








PRÁTICA DE BIOLOGIA

Extração do DNA do morango

Introdução

Atualmente, qualquer pessoa já ouviu falar de DNA.  Como você imagina que seja o DNA?
Os alimentos que comemos são partes de seres vivos e, portanto, têm células com DNA. Então quando comemos um simples morango, estamos ingerindo além de água, sais minerais e vitaminas também proteínas, carboidratos e DNA. É possível extrair o DNA dos seres vivos. Usaremos uma técnica simples para extrair o DNA do morango.

Extração do DNA do morango

Materiais necessários

  • saco plástico tipo "zip loc"
  • 3 morangos frescos
  • 1 peneira
  • álcool etílico (92,8 INPM)
  • 3 tubos de ensaio
  • 1 lâmina
  • 1 pincel
  • 1 béquer de 500mL
  • 1 béquer de 250mL
  • suporte para tubos de ensaios
  • 1 béquer com 150mL de solução de extração de DNA
  • 1 colher de chá
  • 1 colher de sopa
  • detergente
  • sal
  • 1 funil
  • água
 

Passo 1

Macerando os morangos
Tirar a folha verde de 3 morangos. Colocar dentro de um saquinho plástico para maceração e pressionar entre os dedos até obter uma pasta quase homogênea.

Maceração

Passo 2

Preparo da solução para extração de DNA
Em um  béquer, preparar a solução de extração de DNA, misturando 150 mL de água, uma colher de sopa de detergente e uma colher de chá de sal de cozinha.  Mexer bem, porém cuidadosamente para não fazer espuma. Se houver disponibilidade, para facilitar o processo, podemos aquecer a água por 15 segundos em microondas, potência média, antes de usar.


 


 

Passo 3

Colocar cerca de 50 mL da solução de extração do DNA sobre a massa do morango, vedar o saco plástico e misturar levemente por cerca de 15 minutos (observe se o plástico está bem vedado).


 


 

 

Passo 4

Incubando
Incubar a temperatura ambiente por 30 minutos. Mexer de vez em quando.

Passo 5

Colocar uma peneira sobre um béquer limpo e passar a mistura para retirar os pedaços de morango.
Dividir o líquido resultante em dois ou três tubos de ensaio com o auxílio do funil. Colocar apenas cerca de 3 dedos no fundo do tubo.

Passo 6

Finalização e vídeo.
Despejar delicadamente sobre a solução nos tubos uma quantidade de álcool comum maior que o volume do morango. Não misturar o álcool com a solução.
Aguardar cerca de 3 minutos para o DNA começar a precipitar, ocorrendo a separação de pectina (fase superior) e do DNA (fase intermediária). O DNA está um pouquinho acima do extrato de morango. O material que sobre logo após a adição do álcool é a pectina.
Usar um pincel para separar as moléculas de DNA. Coloque o DNA sobre a lâmina para melhor visualização. (VEJA O VÍDEO)


 

Fonte: http://pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=370&EXTRACAO+DO+DNA+DO+MORANGO#top





O boto cor-de-rosa (Inia geoffrensis)


Inia geoffrensis

Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Platanistidae
Nome científico: Inia geoffrensis
Nome vulgar: Boto-cor-de-rosa
Categoria: Ameaçada

Ocorre na América do Sul, na bacia do Orenoco e Amazonas. O maior comprimento registrado é de 2,50m, e o peso pode ultrapassar 160kg. Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil.
A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.
Basicamente é um animal solitário.
Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos. A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm.
A duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indivíduo foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento. População desconhecida, a ameaça deste golfinho são as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natural. Sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.
Fonte: www.ambientebrasil.com.br
Ao cair da noite na Amazônia, o boto cor-de-rosa deixa os rios e transforma-se em um lindo e sedutor rapaz, que sai em busca de uma garota para namorar. Além de galante e sedutor, o boto dança como ninguém e enfeitiça as meninas indefesas. De madrugada, o namorador volta para o rio, onde se transforma de novo em boto. Essa é uma lenda contada na floresta amazônica para explicar por que tantas meninas têm filhos sem pai: são todos filhos do boto.
Os botos são golfinhos de água doce. Mas apesar de serem parecidos, golfinhos e botos não são iguais. Os golfinhos são acinzentados. Já os botos podem ser pretos, acinzentados ou meio avermelhados, como o boto cor-de-rosa. O bico do boto é mais comprido e possui pêlos na parte de cima.
A principal diferença entre eles é que os golfinhos vivem no mar e os botos, em rios. O boto cor-de-rosa, de nome científico Inia geoffrensis, aparece nos rios da América do Sul, principalmente na Amazônia brasileira e na bacia do rio Orenoco na Venezuela.
Se algum dia você for passear em um rio da Amazônia e ouvir uns gritinhos, preste atenção. Pode ter um boto cor-de-rosa tentando lhe falar alguma coisa...
Uma coisa engraçada sobre os botos é que eles têm olhos bem pequenos e não enxergam muito bem. Para se comunicar e se guiar eles emitem uns gritinhos finos e prestam atenção ao eco dos sons na água.
Além disso, os pêlos do bico também ajudam. Esses pêlos se chamam vibrissas e têm função de tato e de direção, ou seja, servem para o boto saber para onde está indo e sentir o que vem pela frente. As vibrissas ajudam também o boto a achar comida. Ele come peixes, moluscos (como lulas e polvos) e crustáceos (como camarões e caranguejos).
Um boto pode chegar a 2,5 metros de comprimento e pesar 160 quilos. Ao contrário dos golfinhos, que vivem em bandos sempre fazendo bagunça, os botos são animais solitários. Talvez por isso as pessoas acreditem que eles se transformam em rapazes sedutores e namoradores.
O boto cor-de-rosa está ameaçado de extinção no Brasil. Sua carne e seu couro são muito preciosos na região da Amazônia, onde eles continuam sendo caçados. Também há uma grande procura pelos olhos do boto cor-de-rosa, considerados amuletos de amor: as pessoas acreditam que quem tem um olho desses arranja namorado ou namorada fácil, fácil. 

Fonte: www.canalkids.com.br