Fonte: Erivaldo L. Gomes
Realizado na noite de ontem a oficina Ciência Viva na Escola, com a temática “o solo: terra, pátria e pão”, na
Escola Municipal Professora Geralda Cruz. Teve seu início e meio e fim com o professor visitante (Erivaldo Laurindo Gomes, aluno do 7º período do curso de Ciências Biológicas da UFERSA) que trabalhou o tema de forma teórica e prática. o mesmo não pode deixar de perceber as dificuldades que os alunos tinham em perceber todo o momento e a atividade proposta. O momento inicial se deu com a introdução de algumas perguntas simples e
objetivas, tais como: Como são formados os solos? Qual a importância do solo? Como
são classificados os solos?
O professor Erivaldo observa que esse questionamentos feitos a alunos do 6º ao 9º ano, não foram respondidos com clareza e exatidão por parte da clientela, constatando-se assim
dificuldades que permeiam a rotina escolar do referido Estabelecimento de Ensino; Observa ainda que vão desde a falta de atenção e incompreensão de conceitos bem elementares, o que resultou num desepenho aquém do desejado. Lembra que esta percepção se deu por meio de avaliação dos conteúdos aplicados na Oficina, sugerindo uma abordagem menos traicionalista dos conteúdos eque alie teoria prática que permitam um melhor rendimento. É necessário que cesse a "decoreba" para as e também a avalição como admissão subsequente de séries. É relacionar os conteúdos aprendidos em sala com o cotidiano.
O
objetivo dessa Oficina é pensar e refletir sobre a importância do solo na vida do homem; enfatizar as técnicas simples de manuseio da terra; de conhecer; de
classificar e corrigir solo; testar e avaliar os níveis de acidez do solo; realizar
correção de solo e aplicar essas técnicas a uma possível arborização
e implantação de horta na própria escola.
A metodologia utilizada na oficina foi à
análise dos conhecimentos prévios, por meios de um exercício de perguntas e
respostas aplicadas em sala de aula Em seguida foi exposta a
apresentação por meios de slide, no sentido de ilustrar a aula com imagens e
vídeos de curta duração. No segundo momento, foram apresentados os materiais de baixo custo utilizados na aula prática, no mesmo momento foi entregue a apostila
explicando passo a passo o experimento a ser realizado. Dividimos em equipes,
como só tinham quinze alunos em sala, foram divididos em três grupos de cinco,
a partir daí, os materiais foram repassados para os alunos, aplicando a prática
da permeabilidade do solo.
MATERIAIS
·
Três garrafas
peti transparente;
·
Gaze (material usado
em curativos);
·
Quatro tesouras
sem ponta;
·
Três amostras de
solo (arenoso, argiloso e calcário);
·
Um litro de
água;
·
Uma xícara de
chá;
·
Humos;
·
Papel torna-sol.
·
Grãos de feijão;
·
Copos descartáveis
transparentes;
PROCEDIMENTO REALIZADO
1. Os alunos
pegaram a garrafa peti e cortaram ao meio e em seguida pegaram a parte superior
da garrafa e inverteram para que o mesmo assumisse a forma de um funil, por
fim, foram adicionados na parte inferior da garrafa;
2.
Feito isso, os
alunos colocaram a gaze no orifício da garrafa para dificultar a passagem do
solo;
3. Depois foram
adicionado em cada sistema montado, um tipo de amostra, cada sistema com a sua identificação
(Arenoso argiloso e calcário);
4. Com a xícara de chá,
foi colocada em cada sistema uma quantidade considerável;
Por fim, foi adicionada
uma xícara de água em cada sistema e em seguida os alunos começaram a perceber
a velocidade de absorção de água no sistema, neste mesmo momento foram feitas
algumas perguntas tipo: Em que funil passou mais depressa? Compare os volumes
de água em cada recipiente. Onde há mais água? Onde há menos água? Explique
esses resultados considerando os tipos de grãos que formam cada material. Que
tipo de solo corre mais risco de ficar coberto com poças de água depois de uma
chuva forte: os solos argilosos ou arenosos?
6.
Aproveitando a
situação, foram explanadas de forma simples, meios de conhecer a acidez do
solo, com o papel torna sol, foi adicionado em cada amostra os alunos
perceberam qual o solo mais ácido, que no caso foi o argiloso. No final da
atividade, os alunos foram até o pátio da escola e coletaram uma pequena
amostra de solo, onde o mesmo passou por testes feitos por eles de pH e nível
de permeabilidade, como perceberam que o solo estava infértil, corrigiram
imediatamente o solo com humos.
7.
Como atividade
final, os alunos prepararam um novo sistema, com um copo descartável colocaram três
grãos de feijão em solo infértil e três grãos em solo corrigido. Como resultado,
hoje os alunos procuraram o instrutor para relatar o que haviam observado. A amostra
de solo não corrigido não houve indícios de germinação enquanto o corrigido os
grãos já haviam rompido o tegumento.
Quanto aos resultados, foi de grande
valia aplicar essa atividade prática com os alunos, pois eles perceberam a importância
de conhecer e respeitar mais o solo, enfatizando até mesmo a própria temática,
estabelecendo regras para o manuseio do solo em benefício próprio de uma forma
simples, dinâmica e educativa.
Prof° Erivaldo L. Gomes
ANEXO
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