quarta-feira, 11 de abril de 2012

Tartaruga-de-pente é encontrada em cais de Grossos-RN

 Tartaruga Marinha foi encontrada boiando nas águas do rio Mossoró próximo ao cais de atracação das balsas em Grossos-RN

 

Uma tartaruga marinha foi encontrada boiando nas águas do rio Mossoró sem forças para nadar próximo ao cais de atracação das balsas na cidade de Grossos-RN. De acordo com informações disponibilizadas pelo blogueiro Ronaldo Josíno, o animal aparentava estar doente .
Os técnicos do projeto Cetáceos da Costa Branca recolheram a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e levaram para a base de reabilitação na praia de Upanema, em Areia Branca, onde será acompanhada por veterinários do projeto de monitoramento para posteriormente devolvê-lo ao mar.
Cetáceos da Costa Banca é um projeto de pesquisa, conservação e monitoramento ambiental costeiro marinho que atua na região da Costa Branca, litoral do Rio Grande do Norte. Os monitores e técnicos do programa atuam no atendimento de encalhes de mamíferos marinhos, resgates de tartarugas marinhas e aves marinhas. É também responsável pela investigação dos impactos de atividades humanas sobre a biota marinha e ainda promovem atividades educativas nas comunidades de pescadores da região da Costa Branca. A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e Petrobras são financiadoras do projeto.
                                                                                                        
informações e Foto: Ronaldo Josíno
   

Saiba tudo Sobre a Tartaruga-de-pente

A tartaruga-de-pente ou tartaruga-de-escamas (Eretmochelys imbricata), também conhecida pelos nomes de tartaruga-de-casco-vinho, tartaruga-legítima e tartaruga-verdadeira, é uma tartaruga marinha da família dos queloniídeos, encontrada em mares tropicais e subtropicais. Espécie criticamente ameaçada de extinção devido a caça indiscriminada possui carapaça medindo entre 80 e 90 cm de comprimento, coberta por placas córneas imbricadas que fornecem um material utilizado na confecção de diversos utensílios.
A tartaruga-de-pente tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas. A espécie tem uma distribuição mundial, com subespécies do Atlântico e do Pacífico. Eretmochelys imbricata imbricata é a subespécie atlântica, enquanto a subespécie Eretmochelys imbricata bissa é encontrada na região do Indo-Pacífico.
Sua alimentação consiste em esponjas, anêmonas, lulas e camarões; sua cabeça estreita e sua boca formam um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais. Eles também se alimentam de outros invertebrados, como por exemplo ctenóforos e medusas.
Devido às práticas de pesca humana, as populações de Eretmochelys imbricata ao redor do mundo estão ameaçadas de extinção e a tartaruga é classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Vários países, como a China e o Japão utilizam a carne da tartaruga-de-pente na alimentação. Os cascos das tartarugas-de-pente são usados para fins decorativos. De acordo com a Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, é ilegal a captura e o comércio de tartarugas-de-pente e produtos delas derivados, em muitas nações.

Etimologia e taxonomia

A tartaruga-de-pente foi inicialmente descrita por Carolus Linnaeus como Testudo imbricata em 1766. Foi movida para o gênero Eretmochelys pelo zoólogo austríaco Leopold Fitzinger em 1843. Em 1857, a espécie foi novamente descrita como Eretmochelys imbricata squamata, uma denominação que não existe mais.
Há duas subespécies aceitas para o táxon E. imbricata. O termo Eretmochelys imbricata bissa (Rüppell, 1835) refere-se a todas as populações do Eretmochelys imbricata que residem no Oceano Pacífico. A população do atlântico tem vindo a ser considerada uma outra subespécie, Eretmochelys imbricata imbricata (Linnaeus, 1766).
O nome da subespécie imbricata permaneceu porque o tipo de espécime que Linnaeus inicialmente utilizou para descrever as espécies era do Atlântico. Fitzinger descreveu o nome do gênero Eretmochelys a partir do grego eretmo e chelys, correspondente a "remar" e "tartaruga", respectivamente. O nome remete para as tartarugas com barbatanas. O nome de espécie imbricata é latim. Este descreve adequadamente as tartarugas com escutes posteriores. O nome da subespécie de tartaruga-de-pente do pacífico, bissa é latim para "dupla". A subespécie foi inicialmente descrita como Caretta bissa porque foi a segunda espécie do gênero. Caretta é o gênero do parente maior da tartaruga-de-pente, a tartaruga-comum.

Anatomia e morfologia

Eretmochelys imbricata possui a aparência típica de uma tartaruga marinha. Tal como os demais representantes de sua família, apresenta um corpo em formato plano e seus membros em forma de barbatanas, adaptados para a natação. As tartarugas – de -pente adultas geralmente atingem entre 60 e 100 cm de comprimento e pesam entre 43 e 80 kg, em média. A tartaruga – de -pente mais pesada a ser capturada tinha 127 kg. O casco, ou carapaça da tartaruga, tem um fundo laranja com uma irregular combinação de faixas claras e escuras, com predominância das cores marrom e preto radiando para os lados.
A tartaruga-de-pente apresenta diversas características que a distinguem de outras espécies estreitamente relacionadas. Sua cabeça, alongada e cónica, termina com a boca em forma de um bico (de seu nome comum, que é derivado) curvo e pronunciado mais acentuadamente do que em outras tartarugas marinhas. Os braços da tartaruga-de-pente possuem duas garras visíveis em cada barbatana.
Uma das características mais facilmente distinguíveis na tartaruga-de-pente são os espessos escudos (placas) que compõem a sua carapaça. Embora sua carapaça possua cinco escudos centrais e quatro pares de escudos laterais, como ocorre em vários membros da mesma família, o escudo posterior da E. imbricata sobrepõe-se de tal maneira que dá à margem traseira de sua carapaça uma imagem semelhante à beira de uma serra ou uma faca. A carapaça de tartaruga é conhecida por atingir quase um metro de comprimento.  
Os rastros na areia das tartarugas-de-pente são assimétricos, pois rastejam em marcha alternada. Isto opõe-se à tartaruga-verde e à tartaruga-de-couro, que rastejam muito simetricamente. Devido ao consumo dos venenosos cnidários, a carne da tartaruga-de-pente pode chegar a certos níveis de toxicidade.

Distribuição

As tartarugas-de-pente ocupam uma vasta faixa do globo terrestre, sendo encontradas predominantemente em recifes tropicais dos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico. De todas as espécies de tartarugas marinhas, E. imbricata é uma das mais associadas com as águas tropicais. Duas das principais subpopulações reconhecidas são a subpopulação atlântica e a subpopulação indo-pacífica.

Subpopulação Atlântica

No Atlântico, as populações de E. imbricata podem ser vistas no oeste do Golfo do México e, mais ao leste, chegam até a ponta sul do continente africano. O limite norte da espécie pode ir para além do Estuário de Long Island na fronteira norte dos Estados Unidos da América. Do outro lado do Atlântico, tartarugas-de-pente foram avistadas nas águas frias do Canal da Mancha, a espécie de tartaruga registrada mais ao norte, até o momento. O alcance mais ao sul conhecido é o Cabo da Boa Esperança, na África.
Nas Caraíbas, elas são vistas a partir da costa brasileira (especialmente Bahia e no litoral sul de Pernambuco), no sul de Flórida e no Havaí. Elas também têm sido observados nas praias de Antígua e Barbuda. A Costa Rica tem ninhos de E. imbricata, especificamente nas imediações do Parque Nacional Tortuguero. Cuba é um lugar de alimentação para a população de tartarugas-de-pente das Caraíbas Em Porto Rico, as águas em redor da Ilha de Mona são fundamentais para alimentação de E. imbricata das Caraíbas.[21] Embora uma espécie tropical, E. imbricata tem sido encontrada em áreas dos Estados Unidos da América dentro de latitudes mais elevadas, tais como Massachusetts e de Estuário de Long Island. Elas também foram vistas em águas ao largo da Virgínia.

Subpopulação Indo-Pacífica

As espécies da população indo-pacífica estão espalhadas por toda a região. No Oceano Índico, tartarugas-de-pente são uma visão comum ao longo de toda a costa leste do continente africano, incluindo os mares em torno de Madagascar e os grupos de ilhas vizinhas. A gama de espécie do Oceano Índico estende ao longo da costa da Ásia, incluindo o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho, ao longo de todo o litoral do subcontinente indiano, em todo o arquipélago indonésio e da costa noroeste da Austrália. A área de ocorrência de E. imbricata no Oceano Pacífico é algo limitado às regiões tropicais e subtropicais. O alcance mais ao norte da região são as águas ao longo do sudoeste da península coreana e do arquipélago japonês. A ocorrência envolve também toda a região do sudeste da Ásia, toda a costa norte e sul da Austrália até a parte norte da Nova Zelândia. Do outro lado do Pacífico, tartarugas-de-pente são vistas no extremo norte até a Península da Baixa Califórnia, no México, nas águas ao largo das costas da América Central e da América do Sul até o extremo norte do Chile.
Nas Filipinas, há vários lugares conhecidos para a nidificação das espécies. Tartarugas-de-pente foram encontradas na ilha de Boracay. Um pequeno grupo de ilhas no sudoeste do arquipélago foi chamado de "Ilhas das Tartarugas", precisamente porque são conhecidas como lugares de nidificação para duas espécies de tartarugas marinhas, incluindo E. imbricata. (A outra é a tartaruga-verde, Chelonia mydas). Na Austrália, E. imbricata nidificam na Ilha Milman na Grande Barreira de Coral. No Oceano Índico, o lugar mais ao oeste que as tartarugas-de-pente nidificam é na Ilha Cousine em Seychelles, onde a espécie está protegida legalmente desde 1994. As ilhas e ilhotas vizinhas de Seychelles, tais como a ilha de Aldabra, são bons lugares de alimentação para jovens tartarugas-de-pente.

Ecologia

Habitat

As tartarugas-de-pente adultas são encontradas principalmente nos recifes de coral tropicais. Elas são vistas geralmente descansando em grutas e saliências no interior e em torno destes recifes, durante o dia. Como uma espécie altamente migratória, eles também têm sido encontradas em uma ampla gama de habitats, desde o mar aberto até às lagoas e manguezais nos estuários. Embora não se saiba muito sobre as preferências de habitat nos primeiros estágios de vida da E. imbricada, à semelhança de outras tartarugas marinhas jovens, sabe-se que são completamente pelágicas e, assim, fazem do mar aberto sua casa até a fase adulta.

Alimentação


Embora elas sejam conhecidas por ser onívoras, o principal alimento das tartarugas-de-pente são as esponjas. Esponjas constituem entre 70% e 95% da dieta das populações de E. imbricata nas regiões das Caraíbas. Entretanto, como acontece com muitos espongívoros, a E. imbricata se alimenta de apenas algumas espécies selecionadas, ignorando muitas outras. As populações de tartarugas-de-pente das Caraíbas se alimentam principalmente de esponjas da classe Demospongiae, especificamente aquelas que pertencem às ordens Astrophorida, Spirophorida e Hadromerida. As espécies selecionadas de esponja que alimentam estas tartarugas incluem a Geodia gibberosa. As tartarugas-de-pente também se alimentam de algas e cnidários, como água-vivas (entre as quais está a perigosa caravela-portuguesa, Physalia physalis) e anémonas-do-mar. A tartaruga-de-pente fecha os seus desprotegidos olhos quando se alimentam desses cnidários, para que os cnidoblastos não penetrem em sua cabeça.
As E. imbricata mostraram-se altamente flexíveis e resistentes com as suas presas. Algumas das esponjas que lhe servem de alimento, tais como Aaptos aaptos, Chondrilla nucula, Tethya actinia, Spheciospongia vesparium e Suberites domuncula, são altamente tóxicas (muitas vezes letais) para outros organismos. Além disso, sabe-se que a tartaruga-de-pente escolhe espécies de esponja que possuem uma quantidade significativa de dióxido de silício nas espículas, tais como Ancorina, Geodia, Ecionemia e Placospongia.

Ciclo de vida

Não se sabe muito sobre o ciclo de vida de E. imbricata. Sabe-se que as tartarugas-de-pente acasalam-se a cada dois anos, em lagoas isoladas em ilhas remotas ao longo de sua distribuição. A época de acasalamento para as tartarugas-de-pente do Atlântico ocorre normalmente entre abril e novembro. Para as populações do Oceano Índico, como a população de E. imbricata das Seychelles, o acasalamento é de setembro a fevereiro. Tal como acontece com outras tartarugas marinhas, as tartarugas-de-pente acasalam-se em lagoas rasas perto das praias onde provavelmente irão nidificar. Após o acasalamento, as fêmeas sobem seus corpos pesados para a praia durante a noite. Elas terão então que desocupar uma área e cavar um buraco onde irão nidificar, usando sua barbatana traseira. A fêmea então põe os ovos no ninho e, em seguida, cobre-os com areia. Os ninhos de E. imbricata das Caraíbas e da Flórida, geralmente contêm cerca de 140 ovos. Após várias horas do longo processo, as fêmeas, em seguida, retornam ao mar. Sabe-se que este é o único momento em que as tartarugas-de-pente deixam o oceano.
A tartaruga recém-nascida, geralmente pesando menos de duas dezenas de gramas, sai do ninho durante a noite, após cerca de dois meses. Estes recém-nascidos apresentam cores escuras e as carapaças em forma de coração, medindo cerca de 2,5 centímetros de comprimento. Voltam-se instantaneamente para o mar, atraídos pelo reflexo da lua sobre a água (um mecanismo que pode ser perturbado por fontes de luzes antropogénicas, tais como lâmpadas e luzes de rua). As tartarugas recém-nascidas que não alcançarem a água até à alvorada serão alimento de predadores, como aves e caranguejos.
O início da vida das tartarugas-de-pente juvenis é desconhecido. Após chegar ao mar, os filhotes entram em um estágio pelágico de vida (tal como outras tartarugas marinhas), por uma quantidade de tempo indeterminado. Enquanto as taxas de crescimento da tartaruga-de-pente não são conhecidas, quando as E. imbricata juvenis atingirem cerca de 35 cm, passam de um estilo de vida pelágico para um associado aos recifes de coral. Tartarugas-de-pente chegar a maturidade depois de trinta anos.
Embora não haja consenso claro, devido à falta de dados, acredita-se que as tartarugas-de-pente vivam de trinta a cinquenta anos, em estado selvagem. Tal como outras tartarugas marinhas, as tartarugas-de-pente são solitárias durante a maior parte de suas vidas, elas só agrupam para acasalar. São altamente migratórias. Devido à dureza de suas carapaças, não possuem grandes predadores e existem poucas criaturas que são capazes de morder através da sua concha protectora. Tubarões e crocodilos-de-água-salgada são alguns dos seus predadores naturais. Polvos e algumas espécies de peixes pelágicos também predam as tartarugas adultas.

Evolução

Entre as tartarugas marinhas, a Eretmochelys imbricata tem várias características anatômicas e ecológicas únicas, inclusive sendo o único réptil essencialmente esponjívoro conhecido. Devido a isto, a sua posição evolutiva tem sido pouco clara. Análises moleculares apoiam a probabilidade de que a Eretmochelydae evoluiu de ancestrais carnívoros, em vez de herbívoros. Como a tribo taxonômica Carettini é composta de espécies carnívoras (como a tartaruga-comum), a tartaruga-de-pente muito provavelmente evoluiu a partir deles, em vez da herbívora Chelonini, que inclui a tartaruga-verde.

Importância econômica

Ao redor do mundo, tartarugas-de-pente são caçadas por seres humanos ainda que isso seja ilegal em muitos países. Em algumas partes do mundo, as tartarugas-de-pente são comidas como iguarias. Desde o século V a.C. que tartarugas marinhas, incluindo as tartatugas-de-pente são comidas como iguarias na China.
Muitas culturas também utilizam os cascos das tartarugas para decoração. Na China onde era conhecido como tai mei, é chamado de concha de tartaruga, nome dado para o seu casco que foi usado para decoração. No Japão, as tartarugas também são pegas por causa de seu casco, que são chamados bekko em Nihongo. É utilizado em diversos utensílios pessoais, por exemplo como armação de óculos. Em 1994, o Japão deixou de importar cascos de tartarugas-de-pente de outras nações. Antes disso, o comércio japonês de cascos de tartarugas-de-pente foi cerca de 30.000 quilogramas de matéria-prima de cascos por ano. No ocidente, os cascos de tartarugas-de-pente foram pegos pelos antigos gregos e romanos para a joalheria, tais como pentes, escovas e anéis. A maior parte do comércio mundial de casco de tartarugas-de-pente é colhido a partir das Caraíbas. Em 2006, verificou-se uma grandes quantidade de cascos de tartarugas-de-pente disponível nos países da região, incluindo a República Dominicana e a Colômbia.
A tartaruga-de-pente é retratada no verso das notas de vinte bolívares venezuelanos e dois reais brasileiros. Uma fonte com uma escultura de um menino andando em uma tartaruga-de-pente é carinhosamente conhecida como Turtle Boy, e está em Worcester, Massachusetts, nos Estados Unidos.

Conservação

Por consenso geral determinou-se que tartarugas marinhas, incluindo Eretmochelys imbricata são espécies ameaçadas, devido à sua longa longevidade, crescimento lento e maturação, e taxas de reprodução lenta. Muitas tartarugas adultas foram mortas por seres humanos tanto deliberadamente e, incidentalmente. Além disso, os sítios de nidificação das tartarugas também estão ameaçados pela invasão humana e animal. Pequenos mamíferos sabem desenterrar os ovos dos ninhos das tartarugas. Nas Ilhas Virgens, os ninhos de Eretmochelys imbricata (junto com os outros ninhos de tartarugas marinhas como as Dermochelys coriacea) são frequentemente atacados por Herpestidae.
Em 1996, a lista vermelha da IUCN de espécies ameaçadas, classificou a Eretmochelys imbricata como criticamente ameaçada de extinção[38]. O seu estatuto como uma espécie ameaçada de extinção foi contestada antes deste, com duas petições ao alegar que a tartaruga (juntamente com outras três espécies) teve significativa perda de população em todo o mundo. Essas petições foram rejeitadas pela IUCN com base em sua análise dos dados apresentados pelo "Marine Turtle Specialist Group (MTSG)". Os dados fornecidos pelo MTSG mostraram que a população mundial das Tartarugas-de-pente tinha sido reduzido em 80% nas últimas três gerações da espécie, e que não havia nenhum aumento significativo das populações de tartarugas como em 1996. À luz destes dados, a IUCN aplicou o criticamente em perigo (A1) no estatuto da espécie O estatuto CR A2 foi negado no entanto, porque a IUCN acreditava que havia dados insuficientes para mostrar que a população das Tartarugas-de-pente iria ter uma diminuição de mais de 80% no futuro.
Historicamente a Eretmochelys imbricata foi pela primeira vez colocada como ameaçada pela IUCN, em 1982.[40] Este estado continuou durante todo o percurso através de várias reavaliações, em 1986, 1988, 1990, e 1994 até que foi atualizado em estado de criticamente ameaçado, em 1996.
A espécie (junto com toda a família Cheloniidae) foi colocada no Anexo I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção. É ilegal importar ou exportar produtos da tartaruga, matar, capturar ou molestar tartarugas-de-pente.
Envolvimento local em esforços para a conservação das espécies também têm aumentado nos últimos anos. A United States Fish and Wildlife Service tem a tartaruga-de-pente classificada como ameaçada desde 1970. O governo dos Estados Unidos da América tem vários planos de recuperação para proteger as suas populações de E. imbricata.

Referências

Eretmochelys imbricata (TSN 173836) (em inglês) . Integrated Taxonomic Information System (www.itis.gov). Página visitada em 5 de Fevereiro de 2007.

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