Tartaruga Marinha foi encontrada boiando nas águas do rio Mossoró próximo ao cais de atracação das balsas em Grossos-RN
Uma tartaruga marinha foi encontrada
boiando nas águas do rio Mossoró sem forças para nadar próximo ao cais de
atracação das balsas na cidade de Grossos-RN. De acordo com informações
disponibilizadas pelo blogueiro Ronaldo Josíno, o animal aparentava estar
doente .
Os técnicos do projeto Cetáceos
da Costa Branca recolheram a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e levaram para a base de reabilitação
na praia de Upanema, em Areia Branca, onde será acompanhada por veterinários do
projeto de monitoramento para posteriormente devolvê-lo ao mar.
Cetáceos da Costa Banca é um
projeto de pesquisa, conservação e monitoramento ambiental costeiro marinho que
atua na região da Costa Branca, litoral do Rio Grande do Norte. Os monitores e
técnicos do programa atuam no atendimento de encalhes de mamíferos marinhos,
resgates de tartarugas marinhas e aves marinhas. É também responsável pela
investigação dos impactos de atividades humanas sobre a biota marinha e ainda
promovem atividades educativas nas comunidades de pescadores da região da Costa
Branca. A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e Petrobras são
financiadoras do projeto.
informações e Foto: Ronaldo
Josíno
Saiba tudo Sobre a Tartaruga-de-pente
A tartaruga-de-pente
ou tartaruga-de-escamas (Eretmochelys imbricata), também
conhecida pelos nomes de tartaruga-de-casco-vinho, tartaruga-legítima e
tartaruga-verdadeira, é uma tartaruga
marinha da família dos queloniídeos,
encontrada em mares tropicais e subtropicais. Espécie criticamente ameaçada de extinção
devido a caça indiscriminada possui carapaça medindo entre 80 e 90 cm de
comprimento, coberta por placas córneas imbricadas que fornecem um material
utilizado na confecção de diversos utensílios.
A
tartaruga-de-pente tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como
estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas.
A espécie tem uma distribuição mundial, com subespécies
do Atlântico e do Pacífico.
Eretmochelys imbricata imbricata é a subespécie atlântica, enquanto a
subespécie Eretmochelys imbricata bissa é encontrada na região do
Indo-Pacífico.
Sua
alimentação consiste em esponjas, anêmonas, lulas e camarões; sua cabeça estreita e sua boca formam um bico que
permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais. Eles também se
alimentam de outros invertebrados, como por exemplo ctenóforos
e medusas.
Devido às
práticas de pesca humana, as populações de Eretmochelys imbricata ao
redor do mundo estão ameaçadas de extinção
e a tartaruga é classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a
Conservação da Natureza. Vários países, como a China e o Japão
utilizam a carne da tartaruga-de-pente na alimentação. Os cascos das
tartarugas-de-pente são usados para fins decorativos. De acordo com a Convenção Sobre o Comércio
Internacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, é ilegal a captura
e o comércio de tartarugas-de-pente e produtos delas derivados, em muitas
nações.
Etimologia e taxonomia
A
tartaruga-de-pente foi inicialmente descrita por Carolus
Linnaeus como Testudo imbricata em 1766. Foi movida para o
gênero Eretmochelys pelo zoólogo austríaco Leopold
Fitzinger em 1843. Em 1857, a espécie foi novamente descrita como Eretmochelys
imbricata squamata, uma denominação que não existe mais.
Há duas
subespécies aceitas para o táxon E. imbricata. O termo Eretmochelys imbricata
bissa (Rüppell, 1835) refere-se a
todas as populações do Eretmochelys imbricata que residem no Oceano
Pacífico.
A população do atlântico tem vindo a ser considerada uma outra
subespécie, Eretmochelys imbricata imbricata (Linnaeus,
1766).
O nome da
subespécie imbricata permaneceu porque o tipo de
espécime que Linnaeus inicialmente utilizou para descrever as
espécies era do Atlântico. Fitzinger
descreveu o nome do gênero Eretmochelys a partir do grego
eretmo e chelys, correspondente a "remar" e
"tartaruga", respectivamente. O nome remete para as tartarugas com
barbatanas. O nome de espécie imbricata é latim. Este descreve
adequadamente as tartarugas com escutes posteriores. O nome da subespécie de
tartaruga-de-pente do pacífico, bissa é latim para "dupla". A
subespécie foi inicialmente descrita como Caretta bissa porque foi a
segunda espécie do gênero.
Caretta é o gênero do parente maior da tartaruga-de-pente, a tartaruga-comum.
Anatomia e morfologia
Eretmochelys
imbricata possui a aparência típica de uma tartaruga marinha. Tal como os
demais representantes de sua família, apresenta um corpo em formato plano e
seus membros em forma de barbatanas, adaptados para a natação. As tartarugas – de -pente
adultas geralmente atingem entre 60 e 100 cm de comprimento e pesam entre
43 e 80 kg, em média. A tartaruga – de -pente mais pesada a ser capturada
tinha 127 kg. O casco, ou carapaça
da tartaruga, tem um fundo laranja com uma irregular combinação de faixas
claras e escuras, com predominância das cores marrom e preto radiando para os
lados.
A
tartaruga-de-pente apresenta diversas características que a distinguem de
outras espécies estreitamente relacionadas. Sua cabeça, alongada e cónica,
termina com a boca em forma de um bico (de seu nome comum, que é derivado) curvo e pronunciado
mais acentuadamente do que em outras tartarugas marinhas. Os braços da
tartaruga-de-pente possuem duas garras visíveis em cada barbatana.
Uma das
características mais facilmente distinguíveis na tartaruga-de-pente são os
espessos escudos (placas) que compõem a sua carapaça. Embora sua carapaça
possua cinco escudos centrais e quatro pares de escudos laterais, como ocorre
em vários membros da mesma família, o escudo posterior da E. imbricata
sobrepõe-se de tal maneira que dá à margem traseira de sua carapaça uma imagem
semelhante à beira de uma serra ou uma faca. A carapaça de tartaruga é
conhecida por atingir quase um metro de comprimento.
Os rastros na
areia das tartarugas-de-pente são assimétricos, pois rastejam em marcha
alternada. Isto opõe-se à tartaruga-verde e à tartaruga-de-couro, que rastejam muito
simetricamente. Devido ao consumo dos venenosos cnidários,
a carne da tartaruga-de-pente pode chegar a certos níveis de toxicidade.
Distribuição
As
tartarugas-de-pente ocupam uma vasta faixa do globo terrestre, sendo
encontradas predominantemente em recifes tropicais dos oceanos Índico,
Pacífico
e Atlântico.
De todas as espécies de tartarugas marinhas, E. imbricata é uma das mais
associadas com as águas tropicais. Duas das principais subpopulações
reconhecidas são a subpopulação atlântica e a subpopulação indo-pacífica.
Subpopulação Atlântica
No Atlântico,
as populações de E. imbricata podem ser vistas no oeste do Golfo do
México e, mais ao leste, chegam até a ponta sul do continente
africano. O limite norte da espécie pode ir para além do Estuário de Long Island
na fronteira norte dos Estados Unidos da América. Do outro lado
do Atlântico, tartarugas-de-pente foram avistadas nas águas frias do Canal da
Mancha, a espécie de tartaruga registrada mais ao norte, até o
momento. O alcance mais ao sul conhecido é o Cabo da Boa Esperança, na África.
Nas Caraíbas,
elas são vistas a partir da costa brasileira (especialmente Bahia e no
litoral sul de Pernambuco), no sul de Flórida
e no Havaí.
Elas também têm sido observados nas praias de Antígua e Barbuda. A Costa Rica
tem ninhos de E. imbricata, especificamente nas imediações do Parque Nacional Tortuguero. Cuba é um lugar de
alimentação para a população de tartarugas-de-pente das Caraíbas Em Porto Rico,
as águas em redor da Ilha de Mona são fundamentais para alimentação
de E. imbricata das Caraíbas.[21]
Embora uma espécie tropical, E. imbricata tem sido encontrada em áreas
dos Estados Unidos da América dentro de latitudes mais elevadas, tais como Massachusetts
e de Estuário de Long Island. Elas também foram
vistas em águas ao largo da Virgínia.
Subpopulação Indo-Pacífica
As espécies
da população indo-pacífica estão espalhadas por toda a região. No Oceano Índico,
tartarugas-de-pente são uma visão comum ao longo de toda a costa leste do
continente africano, incluindo os mares em torno de Madagascar
e os grupos de ilhas vizinhas. A gama de espécie do Oceano Índico estende ao
longo da costa da Ásia,
incluindo o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho,
ao longo de todo o litoral do subcontinente indiano, em todo o arquipélago indonésio e da costa noroeste
da Austrália.
A área de ocorrência de E. imbricata no Oceano
Pacífico é algo limitado às regiões tropicais e subtropicais. O
alcance mais ao norte da região são as águas ao longo do sudoeste da península coreana e do arquipélago japonês. A ocorrência envolve
também toda a região do sudeste da Ásia,
toda a costa norte e sul da Austrália até a parte norte da Nova Zelândia.
Do outro lado do Pacífico, tartarugas-de-pente são vistas no extremo norte até
a Península da Baixa Califórnia, no México,
nas águas ao largo das costas da América
Central e da América do
Sul até o extremo norte do Chile.
Nas Filipinas,
há vários lugares conhecidos para a nidificação das espécies.
Tartarugas-de-pente foram encontradas na ilha de Boracay.
Um pequeno grupo de ilhas no sudoeste do arquipélago
foi chamado de "Ilhas das Tartarugas", precisamente porque são
conhecidas como lugares de nidificação para duas espécies de tartarugas
marinhas, incluindo E. imbricata. (A outra é a tartaruga-verde,
Chelonia mydas). Na Austrália, E. imbricata nidificam na Ilha Milman
na Grande Barreira de Coral. No Oceano Índico,
o lugar mais ao oeste que as tartarugas-de-pente nidificam é na Ilha Cousine
em Seychelles,
onde a espécie está protegida legalmente desde 1994. As ilhas e ilhotas
vizinhas de Seychelles,
tais como a ilha de Aldabra, são bons lugares de alimentação para jovens tartarugas-de-pente.
Ecologia
Habitat
As
tartarugas-de-pente adultas são encontradas principalmente nos recifes de
coral tropicais. Elas são vistas geralmente descansando em grutas e
saliências no interior e em torno destes recifes, durante o dia. Como uma
espécie altamente migratória, eles também têm sido encontradas em uma ampla
gama de habitats, desde o mar aberto até às lagoas e manguezais
nos estuários. Embora não se saiba muito sobre as preferências de habitat nos
primeiros estágios de vida da E. imbricada, à semelhança de outras
tartarugas marinhas jovens, sabe-se que são completamente pelágicas
e, assim, fazem do mar aberto sua casa até a fase adulta.
Alimentação
Embora elas
sejam conhecidas por ser onívoras, o principal alimento das tartarugas-de-pente são as esponjas.
Esponjas constituem entre 70% e 95% da dieta das populações de E. imbricata
nas regiões das Caraíbas. Entretanto, como acontece com muitos espongívoros,
a E. imbricata se alimenta de apenas algumas espécies selecionadas,
ignorando muitas outras. As populações de tartarugas-de-pente das Caraíbas se
alimentam principalmente de esponjas da classe Demospongiae,
especificamente aquelas que pertencem às ordens Astrophorida,
Spirophorida
e Hadromerida.
As espécies selecionadas de esponja que alimentam estas tartarugas incluem a Geodia
gibberosa. As tartarugas-de-pente também se alimentam de algas e cnidários,
como água-vivas
(entre as quais está a perigosa caravela-portuguesa, Physalia physalis)
e anémonas-do-mar.
A tartaruga-de-pente fecha os seus desprotegidos olhos quando se alimentam
desses cnidários, para que os cnidoblastos não penetrem em sua cabeça.
As E.
imbricata mostraram-se altamente flexíveis e resistentes com as suas
presas. Algumas das esponjas que lhe servem de alimento, tais como Aaptos aaptos,
Chondrilla nucula, Tethya
actinia, Spheciospongia vesparium e Suberites domuncula, são altamente tóxicas
(muitas vezes letais) para outros organismos. Além disso, sabe-se que a
tartaruga-de-pente escolhe espécies de esponja que possuem uma quantidade
significativa de dióxido de silício nas espículas,
tais como Ancorina,
Geodia,
Ecionemia
e Placospongia.
Ciclo de vida
Não se sabe
muito sobre o ciclo de vida de E. imbricata. Sabe-se que as
tartarugas-de-pente acasalam-se a cada dois anos, em lagoas isoladas em ilhas
remotas ao longo de sua distribuição. A época de acasalamento para as
tartarugas-de-pente do Atlântico ocorre normalmente entre abril e
novembro. Para as populações do Oceano Índico,
como a população de E. imbricata das Seychelles,
o acasalamento é de setembro a fevereiro. Tal como acontece com outras
tartarugas marinhas, as tartarugas-de-pente acasalam-se em lagoas rasas perto
das praias onde provavelmente irão nidificar. Após o acasalamento, as fêmeas
sobem seus corpos pesados para a praia durante a noite. Elas terão então que
desocupar uma área e cavar um buraco onde irão nidificar, usando sua barbatana
traseira. A fêmea então põe os ovos no ninho e, em seguida, cobre-os com areia.
Os ninhos de E. imbricata das Caraíbas e da Flórida, geralmente contêm cerca
de 140 ovos. Após várias horas do longo processo, as fêmeas, em seguida,
retornam ao mar. Sabe-se que este é o único momento em que as
tartarugas-de-pente deixam o oceano.
A tartaruga
recém-nascida, geralmente pesando menos de duas dezenas de gramas, sai do ninho
durante a noite, após cerca de dois meses. Estes recém-nascidos apresentam
cores escuras e as carapaças em forma de coração, medindo cerca de 2,5
centímetros de comprimento. Voltam-se instantaneamente para o mar, atraídos
pelo reflexo da lua sobre a água (um mecanismo que pode ser perturbado por
fontes de luzes antropogénicas, tais como lâmpadas e luzes de
rua). As tartarugas recém-nascidas que não alcançarem a água até à alvorada
serão alimento de predadores, como aves e caranguejos.
O início da
vida das tartarugas-de-pente juvenis é desconhecido. Após chegar ao mar, os
filhotes entram em um estágio pelágico
de vida (tal como outras tartarugas marinhas), por uma quantidade de
tempo indeterminado. Enquanto as taxas de crescimento da tartaruga-de-pente não
são conhecidas, quando as E. imbricata juvenis atingirem cerca de
35 cm, passam de um estilo de vida pelágico para um associado aos recifes
de coral. Tartarugas-de-pente chegar a maturidade depois de trinta anos.
Embora não
haja consenso claro, devido à falta de dados, acredita-se que as
tartarugas-de-pente vivam de trinta a cinquenta anos, em estado selvagem. Tal
como outras tartarugas marinhas, as tartarugas-de-pente são solitárias durante
a maior parte de suas vidas, elas só agrupam para acasalar. São altamente
migratórias. Devido à dureza de suas carapaças, não possuem grandes predadores
e existem poucas criaturas que são capazes de morder através da sua concha
protectora. Tubarões
e crocodilos-de-água-salgada são alguns dos
seus predadores naturais. Polvos e algumas espécies de peixes pelágicos também
predam as tartarugas adultas.
Evolução
Entre as
tartarugas marinhas, a Eretmochelys imbricata tem várias características
anatômicas
e ecológicas
únicas, inclusive sendo o único réptil essencialmente esponjívoro
conhecido. Devido a isto, a sua posição evolutiva tem sido pouco clara.
Análises moleculares apoiam a probabilidade de que a Eretmochelydae evoluiu de
ancestrais carnívoros, em vez de herbívoros. Como a tribo taxonômica Carettini é composta de
espécies carnívoras
(como a tartaruga-comum), a tartaruga-de-pente muito
provavelmente evoluiu a partir deles, em vez da herbívora
Chelonini, que inclui a tartaruga-verde.
Importância econômica
Ao redor do
mundo, tartarugas-de-pente são caçadas por seres humanos ainda que isso seja
ilegal em muitos países. Em algumas partes do mundo, as tartarugas-de-pente são
comidas como iguarias. Desde o século V a.C.
que tartarugas marinhas, incluindo as tartatugas-de-pente são comidas como
iguarias na China.
Muitas culturas também utilizam
os cascos das tartarugas para decoração. Na China onde era conhecido como tai
mei, é chamado de concha de tartaruga, nome dado para o seu casco que
foi usado para decoração. No Japão, as tartarugas também são pegas por causa de seu casco,
que são chamados bekko em Nihongo. É utilizado em diversos utensílios
pessoais, por exemplo como armação de óculos. Em 1994, o Japão deixou de
importar cascos de tartarugas-de-pente de outras nações. Antes disso, o
comércio japonês de cascos de tartarugas-de-pente foi cerca de 30.000
quilogramas de matéria-prima de cascos por ano. No ocidente, os cascos de
tartarugas-de-pente foram pegos pelos antigos gregos e romanos para a
joalheria, tais como pentes, escovas e anéis. A maior parte do comércio mundial
de casco de tartarugas-de-pente é colhido a partir das Caraíbas. Em 2006,
verificou-se uma grandes quantidade de cascos de tartarugas-de-pente disponível
nos países da região, incluindo a República Dominicana e a Colômbia.
A
tartaruga-de-pente é retratada no verso das notas de vinte bolívares venezuelanos e dois reais
brasileiros. Uma fonte com uma escultura de um menino andando em uma
tartaruga-de-pente é carinhosamente conhecida como Turtle Boy, e está em
Worcester,
Massachusetts,
nos Estados Unidos.
Conservação
Por consenso
geral determinou-se que tartarugas marinhas, incluindo Eretmochelys
imbricata são espécies ameaçadas, devido à sua longa longevidade,
crescimento lento e maturação, e taxas de reprodução lenta. Muitas tartarugas
adultas foram mortas por seres humanos tanto deliberadamente e,
incidentalmente. Além disso, os sítios de nidificação das tartarugas também
estão ameaçados pela invasão humana e animal. Pequenos mamíferos sabem
desenterrar os ovos dos ninhos das tartarugas. Nas Ilhas Virgens, os ninhos de Eretmochelys
imbricata (junto com os outros ninhos de tartarugas marinhas como as Dermochelys coriacea) são frequentemente
atacados por Herpestidae.
Em 1996, a lista vermelha da IUCN de espécies
ameaçadas, classificou a Eretmochelys imbricata como criticamente
ameaçada de extinção[38].
O seu estatuto como uma espécie ameaçada de extinção foi contestada antes
deste, com duas petições ao alegar que a tartaruga (juntamente com outras três
espécies) teve significativa perda de população em todo o mundo. Essas petições
foram rejeitadas pela IUCN com base em sua análise dos dados apresentados pelo
"Marine Turtle Specialist Group (MTSG)". Os dados fornecidos pelo
MTSG mostraram que a população mundial das Tartarugas-de-pente tinha sido reduzido
em 80% nas últimas três gerações da espécie, e que não havia nenhum aumento
significativo das populações de tartarugas como em 1996. À luz destes dados, a
IUCN aplicou o criticamente em perigo (A1) no estatuto da espécie O
estatuto CR A2 foi negado no entanto, porque a IUCN acreditava que havia dados
insuficientes para mostrar que a população das Tartarugas-de-pente iria ter uma
diminuição de mais de 80% no futuro.
Historicamente
a Eretmochelys imbricata foi pela primeira vez colocada como ameaçada pela IUCN, em 1982.[40]
Este estado continuou durante todo o percurso através de várias reavaliações,
em 1986, 1988, 1990, e 1994 até que foi atualizado em estado de criticamente
ameaçado, em 1996.
A espécie
(junto com toda a família Cheloniidae) foi colocada no Anexo I da Convenção sobre o Comércio
Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.
É ilegal importar ou exportar produtos da tartaruga, matar, capturar ou
molestar tartarugas-de-pente.
Envolvimento
local em esforços para a conservação das espécies também têm aumentado nos
últimos anos. A United States Fish and Wildlife
Service tem a tartaruga-de-pente classificada como ameaçada desde
1970. O governo dos Estados Unidos da América tem vários
planos de recuperação para proteger as suas populações de E. imbricata.
Referências
Eretmochelys
imbricata (TSN 173836) (em inglês)
. Integrated Taxonomic Information
System (www.itis.gov). Página visitada em 5 de Fevereiro de
2007.
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