Realizado na quinta feira pela
manhã dia 26/04/2012, a oficina com a temática “O solo: terra, pátria e pão”, na Escola Municipal Sagrado Coração
de Jesus no município de Grossos/RN. Teve seu início e meio e fim com os alunos
bolsistas (Erivaldo Laurindo Gomes e Adelita Alves de Souza, alunos do 8º
período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFERSA) do programa
institucional de bolsas de iniciação à docência – PIBID, que
trabalhou o tema de forma teórica e prática. O mesmo não pode deixar de
perceber as dificuldades que os alunos tinham em perceber todo o momento e a
atividade proposta. O momento inicial se deu com a introdução de algumas
perguntas simples e objetivas, tais como: Como são formados os solos? Qual a
importância do solo? Como são classificados os solos?
Os estagiários do PIBID observam
que esses questionamentos feitos a alunos do 6º ao 9º ano, não foram
respondidos com clareza e exatidão por parte da clientela, constatando-se assim
dificuldades que permeiam a rotina escolar do referido Estabelecimento de
Ensino; Observaram ainda que vai desde a falta de atenção e incompreensão de
conceitos bem elementares, o que resultou num desempenho aquém do desejado.
Lembra que esta percepção se deu por meio de avaliação dos conteúdos aplicados
na Oficina, sugerindo uma abordagem menos tradicionalista dos conteúdos e que
alie teoria prática que permitam um melhor rendimento. É necessário que cesse a
"decoreba" para as e também a avaliação como admissão subseqüente de
séries. É relacionar os conteúdos aprendidos em sala com o cotidiano.
O objetivo dessa Oficina é
pensar e refletir sobre a importância do solo na vida do homem; enfatizar as
técnicas simples de manuseio da terra; de conhecer; de classificar e corrigir
solo; testar e avaliar os níveis de acidez do solo; realizar correção de solo e
aplicar essas técnicas a uma possível arborização e implantação de horta na
própria escola.
A metodologia utilizada na
oficina foi à análise dos conhecimentos prévios, por meios de um exercício de
perguntas e respostas aplicadas em sala de aula Em seguida foi exposta a
apresentação por meios de slide, no sentido de ilustrar a aula com imagens e
vídeos de curta duração. No segundo momento, foram apresentados os materiais de
baixo custo utilizados na aula prática, no mesmo momento foi entregue a
apostila explicando passo a passo o experimento a ser realizado. Dividimos em
equipes, como só tinham quinze alunos em sala, foram divididos em três grupos
de cinco, a partir daí, os materiais foram repassados para os alunos, aplicando
a prática da permeabilidade do solo.
MATERIAIS
·
Três
garrafas peti transparente;
·
Gaze
(material usado em curativos);
·
Quatro
tesouras sem ponta;
·
Três
amostras de solo (arenoso, argiloso e calcário);
·
Um litro
de água;
·
Uma
xícara de chá;
·
Humos;
·
Papel
torna-sol.
·
Grãos de
feijão;
·
Copos
descartáveis transparentes;
PROCEDIMENTO REALIZADO
1.
Os alunos
pegaram a garrafa peti e cortaram ao meio e em seguida pegaram a parte superior
da garrafa e inverteram para que o mesmo assumisse a forma de um funil, por
fim, foram adicionados na parte inferior da garrafa;
2.
Feito isso, os alunos colocaram a gaze no orifício da garrafa para
dificultar a passagem do solo;
3. Depois
foram adicionado em cada sistema montado, um tipo de amostra, cada sistema com
a sua identificação (Arenoso argiloso e calcário);
4.
Com a
xícara de chá, foi colocada em cada sistema uma quantidade considerável; Por fim,
foi adicionada uma xícara de água em cada sistema e em seguida os alunos
começaram a perceber a velocidade de absorção de água no sistema, neste mesmo
momento foram feitas algumas perguntas tipo: Em que funil passou mais depressa?
Compare os volumes de água em cada recipiente. Onde há mais água? Onde há menos
água? Explique esses resultados considerando os tipos de grãos que formam cada
material. Que tipo de solo corre mais risco de ficar coberto com poças de água
depois de uma chuva forte: os solos argilosos ou arenosos?
6.
Aproveitando
a situação, foram explanadas de forma simples, meios de conhecer a acidez do
solo, com o papel torna sol, foi adicionado em cada amostra os alunos
perceberam qual o solo mais ácido, que no caso foi o argiloso. No final da
atividade, os alunos foram até o pátio da escola e coletaram uma pequena
amostra de solo, onde o mesmo passou por testes feitos por eles de pH e nível
de permeabilidade, como perceberam que o solo estava infértil, corrigiram
imediatamente o solo com humos.
7.
Como
atividade final, os alunos prepararam um novo sistema, com um copo descartável
colocaram três grãos de feijão em solo infértil e três grãos em solo corrigido.
Como resultado, hoje os alunos procuraram o instrutor para relatar o que haviam
observado. A amostra de solo não corrigido não houve indícios de germinação
enquanto o corrigido os grãos já haviam rompido o tegumento.
Quanto
aos resultados, foi de grande valia aplicar essa atividade prática com os
alunos, pois eles perceberam a importância de conhecer e respeitar mais o solo,
enfatizando até mesmo a própria temática, estabelecendo regras para o manuseio
do solo em benefício próprio de uma forma simples, dinâmica e educativa.
Prof° Erivaldo L. Gomes
ANEXO
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