Durante
o processo evolutivo, os mamíferos elevaram sua temperatura corporal e desenvolveram
a capacidade de mantêla relativamente constante (homeotermia). Esse aumento da temperatura
corporal foi acompanhado de um incremento da taxa metabólica e de uma exigência
maior no transporte de oxigênio (O2).
Sendo
o núcleo celular uma estrutura metabolicamente ativa, ele consome quantidades
consideráveis de O2. Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos deixaram
de utilizar oxigênio, tornando-
se mais eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos mamíferos, por não possuírem núcleo, não são rigorosamente células: portanto, o correto é dizer que elas “duram“, em vez de “vivem”, 120 dias.
se mais eficientes no transporte desse gás. As hemácias dos mamíferos, por não possuírem núcleo, não são rigorosamente células: portanto, o correto é dizer que elas “duram“, em vez de “vivem”, 120 dias.
[CH
171 – maio/2001]
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